Apontamentos sobre o texto: “Funkeiros, Timbaleiros e Pagodeiros: Notas sobre a juventude e música negra na cidade de Salvador” de Ari Lima
O Professor Ari Lima, em seu texto “Funkeiros, Timbaleiros e Pagodeiros: Notas sobre a juventude e música negra na cidade de Salvador”, discute como, num contexto racializado da associação entre juventude negra e música, surgem experiências que se desenvolvem como marcas identitárias, crítica social e ratificação de hierarquias raciais, de classe e gênero.
Juventude, nas palavras deste autor, “se define por um aprofundamento biológico do processo vital de um indivíduo, onde os jovens passam por notórias alterações orgânicas e anatômicas que os distingue de uma criança ou de um indivíduo adulto”. Enquanto decorre esse processo, os jovens costumam também sofrer de uma forte pressão social. Desta forma, a juventude torna-se mais do que o aprofundamento biológico do processo vital do indivíduo, mas um aprofundamento crítico ritualizado, integrador ou libertário em relação ao tempo, ao espaço e a ordem social, relacionados à aquisição de responsabilidades e elaboração de projetos de futuro.
Segundo Ari Lima, o debate sobre a juventude em contextos urbanos geralmente enfoca temas que esboçam uma preocupação em torno de desastres sociais e perspectivas de futuro para estes cidadãos em formação; como evasão escolar, violência e criminalidade, abandono social, sexualidade, inserção no mercado de trabalho ou conflito de gerações. Ao propor uma reflexão sobre a idéia de juventude através de sua relação com a música, o autor afirma não estar necessariamente desprezando esses temas. Ele aponta para a importância da música como instrumento configurador de uma experiência juvenil e negra afro-diaspórica, mas também como instrumento repositor de antigas dessemelhanças que, segundo ele, não estão nos genes.
Juventude, nas palavras deste autor, “se define por um aprofundamento biológico do processo vital de um indivíduo, onde os jovens passam por notórias alterações orgânicas e anatômicas que os distingue de uma criança ou de um indivíduo adulto”. Enquanto decorre esse processo, os jovens costumam também sofrer de uma forte pressão social. Desta forma, a juventude torna-se mais do que o aprofundamento biológico do processo vital do indivíduo, mas um aprofundamento crítico ritualizado, integrador ou libertário em relação ao tempo, ao espaço e a ordem social, relacionados à aquisição de responsabilidades e elaboração de projetos de futuro.
Segundo Ari Lima, o debate sobre a juventude em contextos urbanos geralmente enfoca temas que esboçam uma preocupação em torno de desastres sociais e perspectivas de futuro para estes cidadãos em formação; como evasão escolar, violência e criminalidade, abandono social, sexualidade, inserção no mercado de trabalho ou conflito de gerações. Ao propor uma reflexão sobre a idéia de juventude através de sua relação com a música, o autor afirma não estar necessariamente desprezando esses temas. Ele aponta para a importância da música como instrumento configurador de uma experiência juvenil e negra afro-diaspórica, mas também como instrumento repositor de antigas dessemelhanças que, segundo ele, não estão nos genes.
Apresentação
O hip hop é uma movimento cultural que se iniciou nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e a discriminação sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É um gênero musical caracterizado pelo ritmo forte, acelerado e letras longas, quase recitadas que tratam em geral de questões cotidianas da comunidade negra e pobre. Esse ritmo serve como movimento de reivindicação de espaço e voz nas periferias, influenciando também nas gírias correntes nos guetos das grandes cidades e como inspiração para criação de imagens grafitadas.
Este movimento chegou ao Brasil no início da década de 80 por intermédio de equipes de baile, revistas e discos internacionais inicialmente vendidos em São Paulo. E foi adotado em sua maioria por jovens negros e pobres das grandes cidades como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão.
Este movimento chegou ao Brasil no início da década de 80 por intermédio de equipes de baile, revistas e discos internacionais inicialmente vendidos em São Paulo. E foi adotado em sua maioria por jovens negros e pobres das grandes cidades como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão.
Referências Bibliográficas
Páginas Eletrônicas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip_hop
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip_hop
Assinar:
Postagens (Atom)